"Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa, ou forte como uma ventania, depende de quando e como você me vê passar" (Clarice Lispector)
When once you have tasted flight, you will forever walk the earth with your eyes turned skyward, for there you have been and there you will long to return. (Leonardo da Vinci)
Voando Comigo
Se seus sonhos estiverem nas nuvens, não se preocupe, pois eles estão no lugar certo. Agora construa os alicerces." (William Shakespeare)
Fui numa trip no findi, mas já volto!!! Mas o que essa asa está fazendo ai no seu post? Nada demais, achei bonitinha só isso. E não tenho gifs animados de parapente fazendo um espiral. Mas, cadê o piloto desse gif animado? Sumiu?
Hoje dei um pulinho no treininho solo, para dar uma esquentada no esqueleto, depois da frente fria. Putz! estou com a mão esfolada e como sempre levei uns esporros básicos do teacher por não ter comprado minhas luvas de "bolinha amarelinha". Nada demais, coisa boba, mas ando meio beijando a grama, fazendo umas merdinhas primárias. Marcelo sempre diz: você faz o mais dificil que é inflar de primeira e dominar a vela. Pois é, então, o mais difícil que é mais desafiador né? Tenho culpa se o que é fácil não me atrai? ....... kkkkkkkk
Caraca! Eu sou hilária!! Morro de rir comigo mesma!!
No morrinho, essa semana, fui devidamente arrastada morro acima, minha perna cheia de arranhões. Pode? Depois de estar voando, cismo, do nada, de voltar ao chão e como não poderia deixar de ser lá fui eu sendo arrastada morro acima. E gritando: teacher socorro!
Hoje, brincando com a vela, cismo de estolar com ela na velocidade. Ahhhhhhh...advinha o que aconteceu??? Dei um oi básico às minhas amigas formiguinhas, é claro!!!
Fora isso ainda fico estirada na grama, me esbaldando tirando fotos do meu All Star enquanto o Rogério (novo aluno) treinava (agora ele vai ver o que eu sofri). Quando teacher olha para mim eu era a própria mulher do capim seco...era capim no cabelo, capim na blusa, capim no tenis, capim na leggin e para o ataque de nervos ser mais intenso era capim dentro da selete, capim dentro da mochila do paraca.
- Pode tratando de tirar esse mato todo do corpo que não vai entrar no meu carro.
Aff! Moço nervoso esse!! - rs rs rs rs - era só uns capinzinhos uai!!!
Tenho culpa se o cara passou máquina na grama?
Meu All Star vermelho não combina com esse céu azulzinho?
Esse é o Rogério, na sua segunda aulinha. hehehehehehe
De modo simplificado podemos dizer que a formação de nuvens ocorre a partir de uma térmica. Para entender as térmicas volte um pouco no tempo e tente se lembrar da época do ginásio. Como se formam as nuvens? O ar quente esfria à medida que sobe e, depois de uma certa altura, a umidade se condensa, formando, assim, as nuvens. Essas nuvens são chamadas de cumulus. Por isso você vê o parapente ou a asa delta girando e subindo: porque o piloto, ao encontrar uma térmica, tenta ficar dentro do raio de atuação dela, subindo junto com o ar quente. Asas e parapentes aproveitam estas colunas de ar ascendente e sobem à altitudes inimagináveis. Fazendo círculos, executando um percurso em espiral até a base das nuvens.
Um das demonstrações visíveis da presença de térmicas é o urubu: pássaro preto que não gosta de bater asas, voa em térmicas a procura de alimentos ou para se deslocar de uma região para outra, tem uma grande sensibilidade para voar em correntes de ar ascendentes, esta sempre presente em rampas boas de vôos. O pássaro sabe tudo ! Uma das analises é ver o urubu em vôo, o piloto sempre esta atrás de um urubuzinho. (Fonte: CBVL - Clube Baiano de Vôo Livre - Dicionário dos termos usados no Vôo Livre).
Lembrete indispensável: se existe alguma coisa subindo é sinal que outra está descendo. Portanto, perto de uma corrente térmica ascendente existe sempre uma corrente de ar descendente, que vai ocupar o lugar deixado por aquela parcela de ar que subiu.
O grande lance é ficar o menor tempo possível numa descendente e o maior numa ascendente. Num dia bom, com algum treino, você consegue voar quanto tempo quiser, pegando carona nas térmicas.
Não é sob qualquer condição meteorológica que se pode praticar vôo livre. Em dias de chuva ou vento forte, nem pensar. Se há chuva nas proximidades é bem provável que o vento vá aumentar de velocidade, porque a massa de água que cai ocupa o lugar de uma quantidade grande de ar que se desloca, fazendo, assim, a intensidade do vento crescer.
Existem também dois tipos de Cumulus Congestus e a Cumulus Nimbus (ou C.B. para os íntimos), que nas palavras de um praticante de vôo, "tem a péssima mania de destruir tudo o que voa, inclusive você". Por isso, cuidado!!
As Cumulus Congestus são aquelas nuvens que formam torres enormes, que em dias quentes são muito fáceis de serem avistadas. Abaixo delas, as correntes de ar ascendentes são violentíssimas. Se um piloto entrar com o parapente em seu raio de ação ele certamente estará em apuros. Essa nuvem funciona como uma chaminé: suga tudo que está na base e cospe o que está no topo, que pode estar a alguns mil metros de altura, numa temperatura congelante e praticamente sem oxigênio.
A Cumulus Congestus pode perder a força e se dissipar, não causando maiores problemas, mas ela também pode evoluir e, de um minuto para o outro, se transformar numa execrável C.B.
A C.B. é aquela nuvem preta, com uma cabeça em forma de bigoma (nimbus significa cabeça) e que solta raios. Ela é uma verdadeira e poderosa demonstração da força da natureza.
Eita...olha a distância da rampa que o Rodrigo estava nesse último findi em Andradas/MG !!!! Isso para não dizer que ele chegou a 2.400 mts da rampa do Pico do Gavião e a 4.000 mts a nivel do mar.
Uhuuuuuuuu....Keep Flying.
Mas leva a touca da próxima vez, as luvas, protetor e manteiga de cacau.
Rapaz...você me deu vontade de retornar à Andradas/MG. Que lugar lindo. Ano passado voltei a admirar as montanhas do sul de MG, muito mais do que o mar. Andradas é uma perdição. E a galera do Pico do Gavião sabe acarinhar os visitantes. Me apaixonei. Pode deixar que logo estou formada e vou dar uma treinada com vocês. :)
Uma das pessoas que admiro e respeito dentro do vôo livre. Pura intuição. Grande mestre. Ele brinca. Ele pode. Ele é ALPINE, ou seria ALPAYNE? Mas...isso importa Eduardo?
Perguntei para meu amigo futuro total flex: - Quem é esse cara que tá brincando com a asa? (burra, nem reconheci!)
Ele disse após olhar rapidamente o vídeo: - O único que voa com classe - Alpine.
Não falei que sou burrinha por não ter reconhecido-o? Ora! Foi meu mestre querido. Mas, pena que ferrei o joelho. Pena nada...apenas não era a hora. Será que ele já sabe que estou no paraca? Aiiii...vai comer meu figado!
Algumas frentes frias no meio 11 aulas punk´s no solo 3 horas e meia de aula por dia 1 paraca DHV II para iniciar 1 paraca DHV 1-2 para dar uma amenizada 1 stress Muitos visitantes nos treinos (Marquinhos, Carlinhos, Rô, Yasmin, Marcão, Júnior...) Outros alunos que foram treinar Outros alunos a começar Um blog criado e mais de 600 visitas Muitas fotos Alguns Vídeos Muita água para hidratar Formigueiros e suas habitantes selvagens pelo caminho Alguns hematomas A única mulher no meio dos cuecas Muita vontade de desistir Maior vontade de continuar
***************** semana que vem começa a segunda etapa. Sem esquecer que é segunda etapa + primeira etapa (sempre) = Afffffffffffff.....cansei só de pensar. Eu juro que tudo o que queria é casar, ser mãe de 5 filhos, estar em Fernando de Noronha com meu marido surfista e comer muito peixinho. Mas...será que em Noronha dá para decolar?
Junior visitou o treinamento e ficou brincando de inflar
O carro do meu instrutor deu um probleminha e acabamos não indo para o morrote hoje. Então, para não perder o costume fui dar uma infladinha e corridinha a mais no solo. Meu primo JR foi conosco para conhecer e aproveitou para dar umas infladinhas enquanto eu descansava. Um outro futuro aluno do Marcelo apareceu por lá para ver como era o treinamento - o Rogério. Ele começa o curso na semana que vem, vai treinar de tarde, enquanto eu estarei no morrote pela manhã. Marcelo também quer que eu continue nos treinos de solo para não perder o pique e ficar inflando vela e tendo esse controle dos comando que venho desenvolvendo super bem. Teacher é só elogios esses últimos dias, nem está muito esquentando a cabeça, ops, mentira, só na hora que piso nas linhas ele dá uma estressada básica.
Achei uma boa idéia do morrote pela manhã e infladas e corridas no solo a tarde, vai ser muito cansativo, mas ao final.....
Hoje estava super pressão, deu para brincar com a vela novamente.
Teacher disse: eu dobrando paraca para a aluna e a aluna fumando e tirando foto. Tu vai ver só quando tiver o teu parapente. É claro que a aluna levou uns esporros daqueles.
Como vingaça pelo fato da aluna não ter dobrado o parapente, o instrutor mandou a aluna retirar a biruta que ficava lá ao longe e ainda disse: uma biruta sendo carregada por outra biruta.
A parte II do curso só começa na próxima semana e seja o que os bons ventos quiserem, os urubus desejarem e o que Deus mandar. O resto deixa comigo.
Na ida para o treino fiquei lendo um artigo de um cara que sobreviveu depois de passear por um CB, aproveitei e tirei dúvidas de alguns termos técnicos.
Hoje, duas figurinhas curiosas baixaram no treino: Luan e Evandro - e se deram bem. Ambos arrumaram um duplinho 0800. O Luan (camisa amarela) até entende de térmicas.
Foi tudo tranquilo e estou devidamente liberada para seguir para o morrote.
O único stress que rolou no treino foi entre eu e o vento, o vento e eu. Por vezes, aparecia uma rajadinha de térmica e eu cismava de inflar na hora H e ainda mandava o vento se danar.
Marcelo dizia, que a condição hoje no treino estava perfeita para dúvidas e escolha do melhor momento. Que, era chegada a hora de eu mesma determinar a hora exata de inflar e, como não poderia deixar de ser, eu e o vento andamos nos desentendendo. É claro, que levava fechada e quase fui arrastada gramado adentro. E por fim, teacher me fala:- sossegou? parou de brigar com o vento e com o parapente? agora, olha a biruta. Aprende que na rampa, a natureza te dá o sinal exato da decolagem. Olha as árvores se balançando, olha o vôo dos pássaros, olha o urubu em cima de você, a direção do vento na biruta. A natureza sempre te dá o caminho antes de você decolar. Você por várias vezes aqui, esperou a rajada da térmica para inflar. Está desafiando o vento.
Não é necessário dizer que fui uma boa ouvinte e com isso os momentos exatos foram bem escolhidos, a inflada perfeita, controle dos comandos perfeitos e estolada melhor ainda.
- Está pronta para o morrote. Quer ir? Ou prefere aguardar os meninos e dar mais umas infladas por aqui? - Você quem sabe teacher. - Mais tarde te ligo.
............... que medo esse lance de estar pronta!!
Nossa! Eu viajo nos vôos de asa-delta. No entanto, esse vôo Petrópolis/São Conrado, além de ser um vôo raro, dificílimo de ser realizado, também é considerado um dos vôos proibidos, pois neste percurso o piloto atravessa corredores aéreos do Aeroporto Internacional do Galeão.
Segundo trechos da matéria da Revista Air Time: "A altura nesse trecho (de 2000 a 2500 metros) "minimiza o risco", pois os aviões neta área normalmente estão em procedimento de decolagem ou pouso, isto é, em trajetórias baixas em relação ao solo. Não devendo desprezar a hipótese da asa perder altura por falta de ascendentes e ficar numa autêntica roubada" (Revista Air Time, ano II, nº 5, 1998. Rio de Janeiro).
Não vou transcrever toda a matéria e muito menos falar sobre o vôo em si, quem quiser que corra atrás. Mas vale a pena registrar o belissimo video feito pelos Brothers Vils e lembrar que além de ser um vôo especial, é proibido, principalmente para alunas metidinha a lerem demais.
Ontem, o treino foi tranquilinho, mas estava muito quente, insuportavelmente quente. Mas deu para fazer excelentes corridas, mesmo com uma dor de cabeça daquelas. Desta vez, teacher só reclamou que continuo me enroscando nas linhas na hora de recolher o paraca. Na ultima aula, transformei as linhas em algo assim, tipo, meio indecifrável de se desmanchar os nós.
Os meninos não foram, apenas eu e teacher. Aproveitei a quietude e tirei algumas dúvidas teóricas e técnicas. Rodrigo (acho que é esse o nome dele), o novo aluno, teve que operar de emergência o apêndice. Vai adiar seu treinamento mais um cadinho.
Dia desses fiquei lendo um artigo de Rob Whittal sobre Ground Handling e da sua importância. Putz...a gente reclama do cansaço, mas tem que ser assim mesmo.
Que saco, mais uma vez vou ter que acumular a edição dos videos. Está travando meu programinha. Afff.........
- Marcelo, quero ser a primeira mulher a fazer tal vôo.
- Você, com certeza, será! Só não esqueça que vôos especiais, só aparecem em condições especiais. Vai ter que aguardar dias e dias para que isso aconteça. Mas ainda está muito cedo para pensar nisso. Por enquanto, que tal colocar o All Star no chão, concentrar e dar mais uma corridinha para fecharmos o excelente dia?
E as nuvens deixaram de ser de chumaços de algodão que fazem mil desenhos no céu.
Mais do que treinos, com corridas e infladas - estudar, estudar, estudar. Teacher disse que estou afiada. Eu diria uma tecnicamente afiada, mas cheia de dúvidas teóricas ainda. Aerologia é um pé no saco, mas necessário.
Yasmin, a nossa mascote nos treinos, só quis saber de comer, ouvir música e ficar dentro do carro. Então, foram poucas fotos e vídeos. O jeito é acumulá-los para as próximas aulas. Mas acho legal quando a gente lembra de filmar, pois sempre estamos observando nossos erros durante a corrida.
Marcão Fly, me disse que ele só foi para o morrote depois de 20 aulas no solo. Hummmm...sei!
Hoje, fomos eu e Claudinho na parte da tarde. O Guga treinou na parte da manhã. Na semana que vem começa (eu acho) um outro aluno, mas ele é piloto, já voou mas não deu continuidade e faz muito tempo que está parado.
Erramos coisas bobas e primárias, acho que o Guga no treino pela manhã também, mas o Marcelo está cada vez mais exigente (meio chatinho) e buscando nossa perfeição antes de nos levar ao morrote. Cansa pacas, estou esgotada, tive hoje uma fadiga muscular no braço direito, doeu pacas, mas continuei treinando e correndo e errando e acertando - mesmo com dores. Afinal, logo estaremos em vôo, gerenciando nossas vidas através de fios e um enorme pedaço de pano (como diz o pessoal da asa). Então, agora é a hora de errar - como diz o Marcelo e como dizem meus professores na faculdade. É na escola que tem que errar.
A sétima aula, a de ontem - dia 14/08 - foi puro stress. Na verdade, estava péssima ontem, super mal-humorada, brigava com a vela o tempo todo, briguei com meu instrutor. Havia tantos erros primários que larguei o treino e só fiquei estudando e vendo o Guga treinar. Então, como não poderia de deixar de registrar. Fica assim: SÉTIMA AULA - AFFF - FOI PUNK NO QUESITO STRESS.
A aula de hoje foi punk. Desda vez o Guga não foi (ele só pode ir uma vez por semana), mas Claudinho estava por lá. E contamos com a presença da Yasmin (minha priminha, fotografa da galera), do Pedro (um outro piloto e ex-aluno do Marcelo), um amigo do Claudinho e mais dois possíveis futuros alunos que foram por lá dar uma verificada no treinamento. O treino estava mais uma vez, super movimentado.
A pressão hoje no treino estava ótima, ventaca boa de inflar, bom para correr e muito mais ainda de tirar os pés do chão. Eu fiz a festa, chegando a uns 2 metros e meio (eu acho), levei muita estabacada na grama, fui arrastada pelo paraca. Mas foi um treinamento muito legal. Acho que o foi o melhor, para mim, pois estava muito mais disposta e obediente. Consegui inflar e correr e comandar duas velas diferentes, de materiais diferentes, de pesos diferentes. Ainda fizemos algumas besteirinhas, mas cada vez mais fácil de gerenciar.
Filmamos. Mas vai dar um trabalhinho essa edição, então, depois editarei, colocarei no Youtube e coloco aqui. Por enquanto, vamos às fotinhas.
Recebendo orientação na inflada e nos comandos.
Inflando para correr Claudinho sob o comando de Marcelo
Pedro, foi fazer uma visita e aproveitou para treinar. Ele foi aluno do Marcelo e já voa solo. Corri com essa vela também, e mandei bem. Muito gente esse Pedro, cantou vários bizus.
O cara foi lá conhecer e fazer uma aulinha grátis. Mandou bem.
Teacher, Pedro e Claudinho papeando
Hoje morgarei cedo....cansei!!! A vela do Pedro foi punk de inflar e mais uma vez o braço sentiu. Estou um caquinho.
Faz um tempo que conheço o Aventura Especial, criado pelo Dadá Moreira, um esportista, portador de ataxia espinocerebral, que resolveu mostrar e provar que alguns esportes radicais podem ser praticados por portadores de deficiência diversas, incentivando assim a coordenação motora, o trabalho em equipe, a coragem e a aplicação de técnicas onde se torna possível tais atividades aos D-Eficientes.
No vôo livre, no Rio de Janeiro, na modalidade parapente, o piloto Odilon é um dos parceiros desse belissimo projeto.
Não deixem de prestigiar o projeto, bem como, procurar conhecer outros esportistas radicais que não se limitam em suas deficiências físicas e/ou mentais, corroborando assim para que tantos mais possam conhecer a palavra SUPERAÇÃO.
Mais um dia sem condição, mas deu para inflar super bem e meter a mão nos comandos. Mas foi meio punk por causa da ausência de vento. Ceú azul, mas um verdadeiro tapete de cirrus (tem frente fria chegando). Estou cansada, por causa do esforço que se faz quando se infla e corre sem vento.
Marcão voltando da corrida (mas a fera já é piloto)
Fly Marcão, depois de passar quase o dia inteiro em Sampaio Correa, sem voar, sentado e papeando na rampa, resolveu se encontrar com a gente no campinho de treinamento. Mas também pediu arrego nas infladas e corridas.
Na verdade, fomos voar em Sampaio Correa-Saquarema. Marcão (o cara das Lulas Virgens do Már Báltico) iria voar solo, euzinha iria voar com o Marcelo fazendo duplo comando, e a Rô Beatlemaníaca iria ficar só na brisa, fotografando e filmando.
Mas a ventaca não ajudou. Ai...fomos fazer mil coisas e aproveitamos para conhecer a rampa de IPIBA, em São Gonçalo/RJ. Uauuuuuuu que surra para chegar lá. Mas chegamos e o visual é lindo demais.
Pena que não é rampa apropriada para novatos. Mas valeu o visual que é muito lindo. Amanhã vamos tentar novamente o duplo comando, ou os treininhos normais.
Café da manhã na estrada!! Que fome!!
Opa! No alto da montanha descobrimos que erramos o caminho.
Êeeee Boi !!!
Rampa de IPIBA - Conseguimos chegar!
Marcão e Marcelo olhando o visual e as térmicas
A gente se divertiu muito pelo menos. Decidimos até criar um blog em conjunto - só com besteiras e sacanagens! Será que dará certo? Mas valeu, apesar do cansaço, apesar dos meninos não terem voado e euzinha não ter treinado. Mas foi um dia divertido.
Hoje passei algumas horas do dia pesquisando preços de parapente, condições de pagamento, marcas, modelos e cores (é claro). Só dando uma pesquisada e me preparando para uma futura facada. Nossa! Amo vôo livre, mas é um esporte bastante oneroso. Viajei por todas as marcas das dicas que me deram só pesquisando daqui e dali.
UP! Vou me preocupar com isso um pouco mais a frente. Mas não custa nada começar a pesquisar.
Nada de treinos hoje, fugi dos treinos (rs rs rs). Amanhã, acho que vou fazer um duplo comando com meu instrutor. Será que consigo? Toda vez que faço duplos, me disperso com fotos e filmagem. Mas amanhã a parada será outra, nada de dispersão. Talvez Sampaio, Petrópolis, São Conrado...vamos ver para onde o vento nos levará.
Hoje, no treino, recebemos a agradabilissima presença do piloto Marcão (o cara das Lulas Virgens do Mar Báltico). Ele foi lá dar uma inflada e zoar da minha cara (brincadeirinha). Deu algumas dicas maneirissimas, principalmente como guardar um parapente quando você está sozinho sem ninguém para lhe ajudar.
Marcão já correndo com seu paraca
Marcão me disse que ele demorou cerca de umas 20 aulas para poder ir para o morro, que o treinamento solo, o controle dos comandos é essencial antes da ida ao morro. Bem, nem preciso dizer que isso me deixou deveras estafada só de imaginar o que ainda me aguarda. E ainda estou na quinta aula.
Hoje o ventinho não estava lá essas coisas, mas deu para dar umas corridinhas maneirissimas, consegui alguma velocidade na corrida. Mas não treinei muito, apesar de não estar sentindo tanto o cansaço dos treinos, o braço ainda incomoda um pouco.
Marcelo me chamou para voar duplo em Sampaio Correia ou Petrópolis, como vôo de instrução, isto é, o aluno vai pilotando junto com seu instrutor, mas tenho algumas coisas para fazer e acho que não vou. Então, amanhã tenho um dia livre no treinamento.
Faltam poucos dias para o encerramento da exposição ASA DELTA: de Santos Dumont aos nossos dias, no Museu Aero Espacial, no Rio de Janeiro. A exposição vai até o dia 19 de agosto. Para quem gosta ou tem curiosidade sobre o esporte - o vôo livre, é um programa imperdível, principalmente para as crianças.
Há também um espaço muito interessante onde o público pode brincar com um simulador de vôo, entre outras brincadeiras radicais.
"A exposição é uma mostra inédita do Comando da Aeronáutica e reúne um acervo precioso como o “Estudo em Asa Delta”, originalmente confeccionado por Santos Dumont e outras relíquias como o 1ª Asa Delta a voar no Brasil, doada ao museu aeroespacial pelo pioneiro em Asa Delta Luiz Cláudio. (Fonte: Museu Aero Espacial).
É interessante um evento como este, haja vista não haver nenhum espaço específico destinado à memória do vôo livre; um museu por exemplo, ou um espaço onde poderia estar aberto ao público com fotos, revistas, videos e brincadeiras para as crianças.
Muito boa essa atitude da Comando da Aeronáutica. Espero que em breve possa haver algo parecido para o parapente.
Hoje foi punk. Não consegui ser muito produtiva. Estou toda dolorida. Ainda com muita dor nos braços e para piorar acho que estou com conjuntivite. Foi praticamente treino de óculos escuros o tempo todo. Fora isso, ainda travava e abortava as corridas toda vez que dava de cara com os formigueiros e seus ferozes habitantes.
Não consegui bom desenvolvimento nas corridas, parecia que estava carregando um mastodonte nas costas, pois o treino foi bastante cansativo, ou eu estou cansada mentalmente e fisicamente. Tudo o que quero é dormir, dormir, dormir.
Mas desta vez eu paro de fumar.
Hoje, conheci o Claudio, o outro aluno do Marcelo. Semana que vem o Claudio já vai sair da etapa chão e começar a subir o morro. E eu tenho que ir junto, pois enquanto ele fica no decola e pousa, euzinha fico novamente correndo e inflando em solo.
Eu e Claudio - o outro aluno do Marcelo
A participação especial da vez foi da minha jovem e querida amiga Rô. Ela adora fotografar, filmar e ainda de quebra brincou de inflar.
Rô já voou de asa-delta, em São Conrado(Ronaldo Freires) e de parapente com o Marcelo, em Sampaio Correia/RJ.
PS: Enfim, consegui converter os videos dos treinos - apesar que a resolução não está boa, mas dá para pelo menos analisar meus erros e acertos. Fora a farra que é muito boa. Quando estiver pronto, com certeza colocarei por aqui.
Todos os treinos têm duração de 3 hora e meia. E hoje não poderia ser diferente. E estou mais cansada do que estava e já pintando estafa muscular.
Hoje, eu só fiz caquinhas e merdinhas. Baixou a toda poderosa e segura de si: Eu posso, eu quero e deixa comigo. Quem manda me elogiar muito. Se meter a inflar um paraca que tem o dobro do seu peso, é coisa para titã e não para quem tem 3 aulinhas. Putz...cansei, estou com hematomas no braço e quase torci o tornozelo caindo num buraco. Mas foi bacana.
Até parece que estou ouvindo um certa pessoa buzinando no meu ouvido quando resolveu me testar e me colocar para correr na asa delta no gramado de São Conrado. Logo após as corridas, ele disse: - "Se você souber ser obediente ao teu instrutor eu não falo mais nada, me rendo à você".
Lição número 1: o instrutor têm sempre razão. Lição número 2: jamais esquecer as palavras de quem te quer bem.
Mico do dia: novamente pisei em um formigueiro. Marcelo disse que meu nome de guerra vai ser Beth Formiguinha.
Tenho culpa se o cara passou máquina na grama?
Meu All Star vermelho não combina com esse céu azulzinho?
Esse é o Rogério, na sua segunda aulinha. hehehehehehe
Vôo de : Beth Santana
às 19:37
*®*
