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    domingo, 28 de outubro de 2007
    Minha vela voou........ U-huuuuuuuu

    Hoje, meu instrutor Marcelo Almeida batizou minha vela em Itaguai/RJ. Foi um belíssimo vôo. Pena que não tenho filmadora e nem sempre a qualidade de filmagem com a máquina fotográfica digital fica legal. Mas teacher fez um voozaço...alucinante, jogou até um espiral maneirissimo.

    Eu nem ia para a rampa hoje, mas estava um calor danado, talvez ele decolasse o Rogério em seu primeiro solo e anda havia a possibilidade dele voar com minha vela. Enfim...tudo perfeito! Rogério foi batizado (pena que não vi, já havia ido embora) e teacher testou minha vela brilhantemente.

    Só uma coisa me deixou furiosa. Um cara que nunca vi mais magro na minha vida, se aproximou de mim e questionou com quem comprei minha vela, pois o cara se diz representante oficial no Rio de Janeiro e estava de olho na comissão que ele havia perdido. De boa? Tem coisa que é nojenta no vôo livre e essa é uma delas. Pesquisei durante meses, fiz minha escolha, entrei no site da fábrica, conheci o representante oficial, fechei o negócio, fui em SP, peguei meu equipamento, meu instrutor acordou com minha escolha e agora vem um cara que nunca vi na vida dizer que é fulano de tal. E eu com o Kiko?

    Cada uma que me aparece....ainda bem que mandei um e-mail relatando o ocorrido com quem é de direito com as devidas c/c para resolver a pendenga comissional e existencial do jovem mancebo.

    Tô nem ai ..........

    Marcelo, você abrilhantou àquele céu azul com minha velinha. Depois eu queria muito que você relatasse sua percepção técnica. Obrigada teacher. Depois do feriado prometo tomar coragem. hahahahahahahahahahaha


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    Vôo de : Beth Santana às 23:10 **
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    sexta-feira, 26 de outubro de 2007
    Mais uma etapa findada....

    Esse negócio de ser aluno é só dor de cabeça financeira. Nossa...é tudo tão oneroso, mas ao final sempre vale a pena investir, ou pelo menos tentar. Meu material é de primeira, foi pago em sua grande maioria a vista, e foi escolhido com muito carinho por mim e avalisado pelo instrutor. Mas somente Deus e minha familia sabem o esforço que fiz, quantas e quantas vezes deixei de fazer o que queria para poder completar a grana e comprar meu equipamento a vista e não fazer grandes dívidas.

    Uma amiga, que ainda é aluna, recentemente me disse: tudo no vôo livre é muito caro, quem não tem dinheiro que desista de voar, que não pense em voar, vôo livre não é para qualquer um. Caraca...fiquei passada. Eu não penso assim...acho que tem muita gente boa que sonha em voar, em se tornar piloto e não tem condições. Fora isso, muitos dos pilotos que admiro vieram de classes sociais desfavorecidas. E prometi para mim mesma quando eu tiver que mudar de equipamento: todo meu material eu vou doar para quem não tem condições de pagar e para quem tem o verdadeiro dom de voar. Se não encontrar esse alguém, então, o equipamento vai ficar guardado.

    Um dos melhores pilotos da nova geração que conheci - Fabinho Fly, de Andradas/MG, passou bons anos sem seu próprio equipamento e nem por isso desistiu de voar, ou se permitiu ter um pensamento minimalista.

    Enfim...apenas uma critica que me permito fazer no meu espaço.

    Bem, hoje fechamos todas as etapas de compras mais onerosas. Fomos no Ceará e compramos meu reserva e minha bota. E por falar em Ceará...que cara simpatississimo, receptivo. Me mostrou cada cantinho da fábrica dele e todas as etapas de fabricação. Putz...e ao final nos levou para almoçar no restaurante/pensão da mãe dele (que feijão maravilhoso!!!). Gente bonissima o Ceará. Adorei essa oportunidade de tê-lo conhecido. Vou adorar fazer outros negócios com a galera da Flash Paragliders e de voar com eles.

    Ceará e Caique são excelentes negociadores, pilotos de visão e deram grandes dicas, contaram causos diversos. Enfim, tivemos um almoço agradabilíssimo.

    Bem, meu instrutor em breve deve voar com minha vela e testar meu reserva. Pedi para ele que fizessêmos um duplo comando e mais umas idas ao morrinho antes dele me decolar. Vamos ver...só depende mesmo do tempo, do clima, dessa temporada de chuvas que está chegando.

    Sem pressa...como os bons e velhos instrutores, os quais sempre ouço, costumam me falar. Cada um tem seu tempo.

    Ahhhh tive vontade de tirar fotos do nosso almoço, mas havia esquecido de carregar a máquina. Deixemos para a próxima, pois haverão muitas outras oportunidades.

    Aproveitamos e demos uma chegada na rampa de Niteroi, pois se estivesse rolando vôo o meu instrutor voaria lá com minha vela. Mas o vôo estava rolando para o lado de Piratininga e não sei fazer o resgate por aquelas bandas...a hora foi passando e decidimos deixar para outro dia.

    ........ é isso
    ..................... fui

    ............................ só volto ao blog depois do meu batismo na rampa! Ou para postar algumas fotos do Marcelo (meu instrutor) voando e testando a minha vela, ou jogando o meu reserva.





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    Vôo de : Beth Santana às 17:41 **
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    Ground Handling - Vela Niviuk Hook

    Logo depois do treino solo, entrou uma frente fria com chuva e não podemos mais treinar. Mas logo meu instrutor testará minha vela em vôo. E, em tese, em breve, logo assim que eu retornar de viagem, estarei sendo batizada.


    Vôo de : Beth Santana às 09:02 **
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    domingo, 21 de outubro de 2007
    Minha vela chegou

    Hoje fomos no treinamento solo para inflar a minha vela que havia chegado. Vou colocar algumas fotinhas e depois faço um video das infladas que foram feitas. Meu instrutor depois vai colocar o blog dele o que ele achou da vela, mas posso adiantar que ele disse que foi um dos melhores equipamentos que ele já inflou nesses 14 anos de vôo livre.




    Marcelo dando as primeiras infladas na minha vela
    uma Niviuk - Hook, DHV 1-2
    Eu, Marcelo e Marquinhos

    Euzinha brincando com minha vela

    Amigo Marquinhos inflando minha vela

    Pela primeira vez não reclamei de dobrar a vela.




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    Vôo de : Beth Santana às 19:13 **
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    segunda-feira, 15 de outubro de 2007
    Leila ganhando asas

    Sem radicalismo no meu espaço. Aqui não é tão somente voltado para o meu curso de parapente. Como poderia deixar de prestigar a lindissima e simpatissíma Leila, esposa do piloto Luis Resende? Ahhhh...tava na cara que ela iria voar em breve, pois é apaixonadíssima pelo vôo livre. Desta vez, santo de casa faz milagre sim.

    Leila tentou o parapente, mas não deu por algum motivo que não me recordo. Mas agora está fazendo seu cursinho de asa delta.

    Bons vôos super Leila. Treine muito, muito, muito e voe.... Logo estaremos saracoteando por ai nas rampas. Ahhhh...adorei a cor da asa.



    Leila também mandou umas fotos do campeonato de asa delta que rolou em Carmo do Rio Claro e Bela Vista, nos quais o Luis participou.






    Bons Vôos à ambos.
    E treine muito super Leila .........

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    Vôo de : Beth Santana às 00:41 **
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    sábado, 13 de outubro de 2007
    Galera da Niviuk






    Trailler com a galera da Niviuk, marca da minha lindissima vela. Com a presença, é claro, do Raul Rodriguez - grande master de acro e um dos nomes Niviuk. Inclusive Raul Rodriguez estará presente visitando o Brasil Acro a ser realizado em Bragança Paulista/SP de 15 a 18 de novembro.


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    Vôo de : Beth Santana às 18:10 **
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    A importância do controle de solo no treinamento de parapente

    Durante meus treinamentos o meu instrutor valorizou cansativamente e exaustivamente o treinamento no solo. E sempre nos lembra que por mais que estejamos voando o treino de solo é de suma importância para o piloto ter um bom relacionamento com o seu equipamento e sua futura segurança.

    Recentemente citei aqui um artigo sobre Ground Handling, onde explicava a importância do controle da vela em solo. E agora, para enriquecer o blog coloco um artigo do Sivuca onde o mesmo dá uma enfase à esta importante fase no treinamento.


    Controle de solo - vantagens técnicas


    Joãozinho passa muito pouco tempo treinando o controle em solo; chega na rampa, abre seu equipamento, decola e fica muitas vezes horas voando. No final do dia o saldo de inflagens é apenas uma contra horas de vôo. É claro que voar por horas é exatamente aquilo que a maioria de nós deseja do esporte; entretanto esta mesma maioria muitas vezes não se encontra em posição de garantir uma decolagem segura especialmente em locais onde não ela está acostumada a voar, como em rampas mais curtas, mais inclinadas, com piso mais irregular, com menos espaço ou mesmo pressionada por outros pilotos que querem que a gente decole "logo".

    A prática de exercícios em solo é uma excelente maneira de adquirir intimidade com seu parapente. "Pegar a mão" se torna um processo muito mais rápido através dos exercícios de solo, onde o piloto, mesmo sem ainda ter voado com o parapente, é capaz de antecipar se este é ou não nervoso, se tem tendências de estol, se tem comandos leves ou pesados ou simplesmente aumentar as chances de fazer uma decolagem rápida e segura, sem micos ou riscos.

    Ora, que maravilha!! Então é possível obtermos um certo número de importantes informações a respeito de determinado parapente sem ao menos tirarmos o pé do chão? A resposta é SIM!

    Provavelmente o Joãozinho já está cansado de escutar recomendações e advertências de todo tipo sem muito conteúdo prático. Muito bem, seus problemas terminaram! Em troco de apenas um minuto de sua paciência, o texto abaixo descreverá em breves e derradeiras palavras, uma série de exercícios capazes de transformar sua cansativa experiência de exercício de controle de solo em bucólicos e lúdicos momentos de prazer, isto sem contar nos incontáveis benefícios que o aprimoramento de sua técnica de solo lhe trará, como por exemplo: menos arrastões, menos arrancadas do chão, mais rapidez na inflagem, melhor organização do velame na cabeça e muitos outros.

    Em primeiro lugar, gostaria de sugerir que você utilizasse a técnica mais atual para inflagem do parapente, que consiste em segurar os freios na posição correta (freio direito na mão direita e esquerdo na esquerda; conseqüentemente cruzados à sua frente na inflagem reversa); manter a mão esquerda ao lado do corpo e segurar ambos os tirantes A com a direita enquanto mantém também o freio direito na mesma mão.

    Naturalmente existem outras técnicas para inflagem reversa. Procurei utilizar algumas horas vagas para conhecer a maior parte delas e perceber no decorrer dos anos, treinando e observando o aprendizado dos alunos que esta se mostra mais eficiente oferecendo um percentual maior de acertos e principalmente adaptação ao ato de inflagem por parte daqueles que ingressam no esporte.

    Não se dê por satisfeito com a conversa mole deste que vos escreve, vá experimentar todas as variações possíveis até descobrir o que mais combina com seu cabelo, mas nunca assuma uma forma deficitária como padrão só porque "foi assim que você aprendeu".

    Voltando à técnica, puxe os tirantes procurando manter as pernas flexionadas pressionando a selete para baixo e o braço sempre esticado enquanto corrige eventuais avanços assimétricos do lado esquerdo com o freio esquerdo que está lá na sua mão esquerda, como de costume.

    Ah!! Dirão alguns: e se for o lado direito que resolver avançar? Neste caso o procedimento é muito simples: vamos "ensinar" o parapente a avançar somente o lado esquerdo dando um passo para a nossa esquerda, o que irá conseqüentemente esticar mais o lado esquerdo do parapente de forma que o lado direito sempre ficará em segundo lugar no momento da inflada.

    Assim, você pode utilizar tranqüilamente o freio esquerdo para conter a assimetria resultante sem se preocupar com o outro lado que tem a mão ocupada puxando os tirantes A.

    Lembre-se que os exercícios abaixo tomam por base vento padrão de 15 a 20 km/h e inclinação do chão normalmente encontrada na maioria das rampas (cerca de 5º). Se o vento está mais forte, os movimentos serão mais violentos e se estiver mais fraco, o parapente vai exigir mais força de sua parte.

    Leve em consideração que o parapente passa por uma metamorfose, transformando-se de um pedaço de pano no chão em uma asa numa fração de segundo. Assim, toda a força que você faz para tirar o pano do chão tem que ser drasticamente modificada assim que seu brinquedo se transforma em asa. Para quem esta ficha não cai, resta ter de passar seus dias de decolagem contendo avanços violentos e sendo arrancado do chão. Melhor aperfeiçoar a técnica não é mesmo?

    1 – Testando avanço: Este alegre exercício lhe dará uma boa dica se seu parapente tem tendência de avançar com violência. Veja como o Joãozinho faz: Ele puxa os tirantes e os solta antes do parapente chegar à sua cabeça. Verifica a inércia, ou seja, se o parapente continua avançando muito e quanto ele pede de freio para que ele contenha este eventual avanço. Perceba que quanto mais violentamente ele puxa os tirantes, mais rapidamente a máquina virá para cima da cabeça. Um parapente bem comportado estabiliza-se sobre a cabeça quando se solta os tirantes antes de ele completar o ângulo de 70º e eventualmente nem precisa de freio para estabilizar.

    Com vento um pouco mais forte este exercício pede que se use menos força, especialmente logo após o momento em que a vela descola do chão. Nesta hora, Joãozinho experimenta relaxar completamente os braços evitando qualquer tração nos tirantes. Se ele não fizer assim, a velocidade de subida é muito grande assim como a sustentação gerada o que contribuirá para arrancar o Joãozinho do chão e você também.

    2 – Testando saída de estol: Este sensacional exercício irá mostrar a todos o quanto seu parapente "deseja" voar. Será fácil notar que os parapentes para iniciantes tem um desejo mais ardente de sair voando que aqueles com maior rendimento, já que estes últimos têm melhor rendimento em velocidades mais altas. Puxe os tirantes lentamente até 45º e verifique o que o parapente deseja fazer. Se ele insiste em voltar para o chão, seu parapente tem um jeitinho "cabrão" ou "estolão", ou seja, com tendências de permanência em estol. Isto não é grave, apenas requer sua atenção quanto ao uso de orelhas sem acelerador (que deve ser evitado especialmente para pousos na rampa), por exemplo, ou na saída de estol pelos tirantes B, (que precisa ser feita rápida e simetricamente).

    Já se o brinquedo continua subindo é hora de verificar a velocidade que isto acontece. Se ela é constante, tudo lindo. Você tem um brinquedo com um índice de avanço saudável. Porém se a velocidade aumenta e obriga a frear forte, então é bom ficarmos atentos com o avanço deste parapente em vôo.

    Quem voava com parapente para iniciante e passa para um intermediário pode faz pode fazer este teste e perceber esta diferença entre ambos.

    3 – Tocar orelha no chão: Não Joãozinho, não é a sua orelha, é a do parapente! Coloque o parapente sobre a cabeça equilibrado. Dê um passo para o lado ao mesmo tempo em que dá um toque no freio para iniciar um processo de "desequilíbrio". Tente fazer a orelha (do parapente) chegar o mais próximo possível do solo e então tente trazer tudo de volta para a cabeça. É uma brincadeira divertida, pode te proporcionar uma tarde inteira de prazer e te dá uma ótima noção de ponto de estol e antecipação de comandos.

    4 – Slalon: Coloque dois objetos no chão, um cerca de 5 metros a sua direita e outro para a esquerda, sendo que o segundo deverá estar um pouco mais para frente. Agora você vai fazer um slalon ao redor dos objetos, procurando utilizar o máximo de velocidade, porém sem tirar os pés do chão. Você será obrigado a fazer com que o parapente se mova de um lado para outro alternando os batoques. Este exercício também é muito legal.

    Joãozinho ainda acha muito complicado utilizar os objetos, então ele treina apenas o slalon sem eles. O controle é o mesmo com vantagem de termos uma variável a menos. Perfeito para quem está iniciando este tipo de treino. Depois quando Joãozinho tiver mais domínio, fará a mesma experiência com os obstáculos, não é Joãozinho?

    5 – Corrida alpina para decolagem: Mantenha o parapente inflado e equilibrado. Deixe o corpo inclinar para frente como se você fosse tocar o chão com o peito. Quando o ângulo passar de 45º inicie uma corrida veloz que culmine com a decolagem. Assim que tirar os pés do chão, estole e retorne. A postura para a corrida alpina é com o corpo inclinado a 45º e os braços completamente esticados para trás com controle de batoques. As passadas devem ser longas e vigorosas, como se você quisesse dar menos passos em uma distância maior.

    Joãozinho percebeu que tinha a tendência de correr com o corpo muito reto, quase em pé, o que não lhe dava muita tração na corrida. Agora com o peito para a frente, a corrida fica mais eficiente e segura, já que assim é mais fácil conseguir aumentar a velocidade.

    6 – Treinamento reverso: Caminhar com o parapente inflado reverso é uma prática divertida e muito útil. Subir o morrinho, deslocar-se para os lados, enfim... mover-se de todas as formas mantendo-se debaixo do velame ajudou o Joãozinho a resolver um montão de problemas de controle de solo. A brincadeira só tem a acrescentar a ele, a mim e a você como pilotos.

    Detalhes: lembre-se que o parapente só funciona direito se estiver devidamente carregado; assim, você deve procurar transferir peso para a selete ao invés de tracioná-la para frente.

    Se você pousou num local e rola um vento, aproveite para treinar controle de solo ao menos por 10 minutos. A decolagem, quando não é conturbada, também se presta ao treinamento de controle. Joãozinho criou uma regra pessoal, ele sempre segura o parapente ao menos alguns segundo inflado antes de finalmente decolar. Além de estar aprimorando a técnica, isso ajuda a criar um instante de transição entre decolagem e vôo, como se a gente pudesse dispor de um segundo para uma "mudança de sintonia motora".

    Evite a todo custo a prática de controlar o parapente sem estar conectado à selete. Mesmo que seu instrutor faça isto e ache bonito. Além desta prática não se assemelhar em nada ao momento da decolagem verdadeira, ela é muito perigosa. Pilotos experientes, instrutores inclusive, já se feriram gravemente ou até morreram brincando de inflar sem estar conectado. Todos juravam que estava tudo sob controle, e agora estão senão quebrados, tocando harpa.

    Na melhor das hipóteses, você sobrevive, mas irá influenciar alguém menos esperto que irá acabar se quebrando com a brincadeira boba. Muita gente alega que esta é uma maneira de checar as linhas, mas eu sou chato e insisto que a checagem das linhas pode tranqüilamente ser feita estando conectado ou mesmo sem inflar o parapente. Então, se algo pode ser feito com um nível de risco menor, então porque não fazê-lo? Se alguém tem uma justificativa que me convença que vale a pena inflar o parapente sem estar conectado para fazer este tal bendito cheque de linhas, então escreva para mim que eu ficarei feliz em mudar de idéia. Até hoje nem o Joãozinho nem ninguém conseguiu.

    Silvio Ambrosini – Sivuca – www.ventomania.com.br


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    Vôo de : Beth Santana às 17:53 **
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    No morrinho....ventaca!!!!






    Maior ventaca no morrinho hoje. Preferi não treinar, pura intuição. Fiquei filmando e fotografando os outros alunos. Também fiquei horas e horas batendo papo com meu instrutor e com o Bruno Collaço que estava lá com seus alunos. Tipo: aprendendo com o erros dos outros e só ouvindo dos instrutores as boas dicas do que fazer e do que não fazer em dia de ventaca. E principalmente em ouvir mais uma vez para nunca deixar de treinar no chão para ter o completo domínio da vela.

    Foi legal, um treino para mim, puramente teórico e visual. Acabei fechando negócio com o Bruno na compra da minha selete.

    E por falar em equipamento; apesar de ser muito bem orientada pelo meu instrutor, minha vontade (de cor e marca) sempre prevaleceu no final e acordada pelo mesmo.

    Minha vela é: Niviuk - Hook
    Minha selete é: Core da Skyline
    Meu capacete é: ASW

    Meu reserva...hum...ainda não agitei a compra do reserva.











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    Vôo de : Beth Santana às 14:21 **
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    sexta-feira, 12 de outubro de 2007
    Duas semanas depois....


    Depois de duas semanas voltei aos treinamentos no morrinho. Madruguei, treinei, voei e estou cansadona. Se o tempo ajudar, esse feriado será dedicado aos treinamentos. Pensei em fazer um rafting, mas não estou com saco para pegar estrada, congestionamentos....então, aproveitarei e treinarei muito.

    Ah...fiquei muito contente essa semana. Além de ter conseguido comprar minha lindissma vela, soube que minha amiga Leila, esposa do piloto Luis Resende, está fazendo seu curso de asa. BONS VÔOS LEILA...fiquei muito feliz com a novidade.

    Vôo de : Beth Santana às 17:28 **
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    sexta-feira, 5 de outubro de 2007
    Guga Decolou

    Nenhuma novidade essa semana. Não treinei, tive alguns probleminhas e finalizei a semana com uma leve febre.

    Ahhhh...estou mentindo em relação as novidades. Guga decolou em Sampaio Correia, na terça-feira. Mas não vi, não filmei, não fotografei.

    Tive um compromisso em Araruama/RJ, uma cidade próxima e da estrada deu para ver os meninos. No momento que passei estava Rodrigo voando, acho que fazendo seu quarto vôo. E o Guga estava no pouso com o nosso instrutor. Confesso que não entendi bem. Da estrada eu via orelhas sendo puxadas, parapente levando porradinhas...mas depois pergunto ao teacher, sobre a condição de vôo daquele momento.

    Mas o que importa é que Guga enfim foi batizado e Rodrigo está treinando cada vez mais e logo estará realizando o seu sonho de decolar da Serra da Moeda.

    Parabéns meninos...!!!

    Vôo de : Beth Santana às 20:48 **
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    segunda-feira, 1 de outubro de 2007
    A minha vela!


    Essa vai ser a minha vela. Assim mesmo, desta cor, da Niviuk.
    Eu já estou dentro do vôo livre há mais de 1 ano, brincando de duplos, conhecendo rampas, aprendendo técnicas. E quando decidi fazer curso foi num momento de puro amadurecimento. Não poderia ser diferente na escolha do meu equipamento. Tinha que ser do jeito que eu queria, principalmente a cor (coisas de meninas - vocês entendem não é mesmo?)
    Meu instrutor me orientou nas marcas, modelos, me forneceu alguns contatos, me explicou sobre tecidos, durabilidade, perfomance e liquidez imediata na hora da revenda. Fiz minha escolha com consciência.
    Saracotei muito pelos sites das fábricas, vi preços, condições de pagamento, prazo, mandei e-mails, mas nada me agradava, nada enchia meus olhos com desejo. Ai, um belo dia achei a minha vela. Foi amor à primeira vista.
    E querem saber? Não vejo a hora de fechar efetivamente o negócio e ficar esperando o sedex chegar para ficar paparicando-a....ela é linda demais. Vou me danar para pagar, nem sei como farei isso, mas foi ela que escolhi. Falei para o representante e para meu instrutor que ficaria muito frustrada se não conseguisse.
    Tem três palavras que adoro e tomei-as para mim durante o meu curso e nesse 1 ano de duplos:

    - personalidade (não se deixar levar por qualquer motivação errada ou vantagens)
    - obediência (aos antigos, aos amigos verdadeiros, ao verdadeiro instrutor)
    - tempo (pressa para que?)
    - respeito (pelas forças da natureza)

    Ah! E o cursinho? Bem, o ventinho não anda lá essas coisas. Meu instrutor só é elogios e já nos quer levar para a rampa. Mas não estou com muita pressa, tenho umas coisinhas mais importantes para resolver e acho que vou protelar um pouco mais esse batismo na rampa.

    Hoje eu ia treinar, mas ontem fiquei andando um dia inteiro de sapato alto e acabou o joelhinho pedindo arrego. Então tá....arrego está dado. Pressa para que não é mesmo?

    Só passei aqui para apresentar-vos a minha futura vela. A minha cara....




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    Vôo de : Beth Santana às 07:32 **
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